Outro trabalho para Escultura.
O objectivo é entender a linha como elemento estruturante de objectos em que a estrutura deve ser compreendida como suporte e como forma.
O equilíbrio das peças vai de encontro à sua localização no espaço, ao seu tamanho, peso ou direcção. A sua estabilidade não é simétrica mas cria-se um equilíbrio pela simplicidade através de duas forças de igual resistência que puxam em direcções diferentes. Este factor é analisado através do sentido de visão nas suas várias perspectivas do objecto.
O peso, uma das principais propriedades do equilíbrio, sofre influência da localização. Uma posição “forte” pode sustentar mais peso do que uma localização fora do centro. Outro factor que influencia o peso é a profundidade espacial. Quanto mais profundidade captar visualmente, maior o seu peso.
A existência da cor, não surge como um propósito fixo ou como criação de algo mas é apenas usada como forma de ligação entre os várias elementos estruturais criando uma mais forte conexão entre estes pontos.
A claridade relativa dos objectos é percebida com maior segurança, quando todo o conjunto está sujeito a igual iluminação. Em geral, esta criou um intenso efeito tridimensional, também ajudado pelo resultado da sombra que definiu volume.
Em termos de movimento, onde realmente nada se move fisicamente, há a ilusão de que a locomoção real ocorre e a imagem dá a impressão de estar em movimento. Constatamos isso mesmo no segundo trabalho em que utilizamos apenas a linha recta, mas que no entanto esta se torna, em muitas situações, movimento e ideia de uma certa curvatura em determinados pontos.
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